Que bom continuar o trabalho, pois "cada minuto que passa pode ser tudo que me resta para VIVER, mas eu desperdiço o tempo como se ele fosse infinito." Nós não temos todo tempo do mundo, não é?
PS. Espero que você seja educado em seu comentário. A responsável pelo blog reserva-se o direito de NÃO publicar o comentário de conteúdo grosseiro e deselegante.
Luz e paz,
Márcia Mendes
terça-feira, 5 de outubro de 2010
ELEIÇÕES 2010 - A LUTA CONTINUA...
Quando ela fala, veias caudalosas se projetam no pescoço. Marina Silva tem uma voz arranhada, que parece emergir com esforço de sua figura esguia. Com essa voz não treinada, que vem de dentro, Marina foi a candidata, nesta campanha de cartas marcadas, que soube projetar melhor, com inteligência e ironia fina, suas palavras. Talvez porque fossem palavras dela e de mais ninguém. Não mais do mesmo, não o vale-tudo de quem dá mais salário mínimo, 13o de Bolsa Família, ou empregos para a parentalha.
O título deste artigo é uma alusão a O menino do dedo verde, livro infantojuvenil escrito pelo francês Maurice Druon, em 1957, e adaptado para desenho animado. O protagonista, Tistou, tinha um dom: onde colocava o dedo, nasciam flores. O menino conhece a miséria, a prisão e os hospitais. Decide alegrar esses ambientes. E, ao colocar o dedo no presídio, nascem tantas flores que as portas da prisão não fecham mais. Mas os presos não fogem porque o mundo havia mudado para melhor.
Trata-se de uma fábula. Mas, como a realidade desta campanha eleitoral anda difícil de engolir, fantasias são bem-vindas. Na reta final, uma marola verde se torna onda e atrai desiludidos. Marina, que já se apresentou como a “outra Silva” e a “primeira candidata negra à Presidência”, abandonou os slogans que empobreciam seu discurso para colocar o dedo verde nas feridas do país.
Não por acaso a candidata do PV foi quem mais se beneficiou dessa língua malcheirosa que escorre da Casa Civil de Lula. Após as denúncias de corrupção e tráfico de influência do braço direito de Dilma Rousseff, as pesquisas mostram uns pontinhos a mais para Marina. Era previsto. Essa acriana evangélica, com quatro filhos e coque austero, é a única novidade. Suas reflexões sobre o Brasil e os adversários têm um carimbo de franqueza, sem arrogância. Concordando ou não com ela, somos compelidos a escutá-la.
A candidata do PV foi quem mais se beneficiou da língua malcheirosa que escorre da Casa Civil de Lula
Suas frases de muito efeito ecoaram em cabeças pensantes e na juventude. Seguem-se algumas delas: “Lula e Dilma infantilizam o eleitor brasileiro com essa história de pai e mãe”. “É possível perder ganhando e ganhar perdendo.” “Serra e Dilma são inteiramente parecidos porque defendem um modelo de desenvolvimento do século XX.” “O Brasil não precisa de um gerentão” (referindo-se a Dilma). “Meus adversários criam duas novelas: numa, o Brasil é todo azul, na outra é cor-de- rosa.” Marina se diz contra “o ‘promessômetro’ para ganhar simpatia”. Quer acabar com o “voto por gratidão” e criar o “voto cidadão”. Difícil, inviável, dirão, mas há um componente de sedução em sua fala.
Na semana passada, depois que Lula proclamou, em mais um comício – “Nós somos a opinião pública” –, a menina do dedo verde reagiu: “Eu acredito na liberdade de imprensa. Acho que o presidente fez uma crítica à imprensa que é contraditória com toda a sua trajetória dentro do PT”.
Dilma perdeu a fachada de paz e amor e reagiu com fúria às denúncias na imprensa. “Ela teve uma recaída. Parecia até ela mesma”, teria dito um aliado da petista, segundo a Folha de S.Paulo. A outra má impressão da semana foi a entrevista de José Serra ao Bom dia Brasil, na TV Globo. Não deixou que os jornalistas perguntassem quase nada. Impedia apartes, num tom professoral e prepotente que afasta até seus eleitores. A uma repórter do humorístico CQC, da Bandeirantes, Serra perguntou se ela tinha namorado. Não é a primeira vez que perde a noção.
Sem plásticas ou cabeleireiros, Marina cresceu de estatura ao longo da campanha. Seu discurso a princípio ambientalista ampliou-se e ganhou consistência no campo dos valores e da ética. Mesmo que a enorme maioria dos brasileiros não vote nela, sabe-se o que sua candidatura representa: uma terceira via, de olho no desenvolvimento sustentável do século XXI, que não comporta esmolas para uma massa tutelada e semianalfabeta. Quando deixou o governo Lula, após quedas de braço com Dilma, Marina afirmou: “Perco o pescoço, mas não perco o juízo”. E não perdeu mesmo.
RUTH DE AQUINO
é diretora da sucursal de ÉPOCA no Rio de Janeiro
FONTE: SITE EPOCA.COM
OPINIÃO
QUEM VOCÊ ACHA QUE MARINA SILVA DEVE APOIAR?
O título deste artigo é uma alusão a O menino do dedo verde, livro infantojuvenil escrito pelo francês Maurice Druon, em 1957, e adaptado para desenho animado. O protagonista, Tistou, tinha um dom: onde colocava o dedo, nasciam flores. O menino conhece a miséria, a prisão e os hospitais. Decide alegrar esses ambientes. E, ao colocar o dedo no presídio, nascem tantas flores que as portas da prisão não fecham mais. Mas os presos não fogem porque o mundo havia mudado para melhor.
Trata-se de uma fábula. Mas, como a realidade desta campanha eleitoral anda difícil de engolir, fantasias são bem-vindas. Na reta final, uma marola verde se torna onda e atrai desiludidos. Marina, que já se apresentou como a “outra Silva” e a “primeira candidata negra à Presidência”, abandonou os slogans que empobreciam seu discurso para colocar o dedo verde nas feridas do país.
Não por acaso a candidata do PV foi quem mais se beneficiou dessa língua malcheirosa que escorre da Casa Civil de Lula. Após as denúncias de corrupção e tráfico de influência do braço direito de Dilma Rousseff, as pesquisas mostram uns pontinhos a mais para Marina. Era previsto. Essa acriana evangélica, com quatro filhos e coque austero, é a única novidade. Suas reflexões sobre o Brasil e os adversários têm um carimbo de franqueza, sem arrogância. Concordando ou não com ela, somos compelidos a escutá-la.
A candidata do PV foi quem mais se beneficiou da língua malcheirosa que escorre da Casa Civil de Lula
Suas frases de muito efeito ecoaram em cabeças pensantes e na juventude. Seguem-se algumas delas: “Lula e Dilma infantilizam o eleitor brasileiro com essa história de pai e mãe”. “É possível perder ganhando e ganhar perdendo.” “Serra e Dilma são inteiramente parecidos porque defendem um modelo de desenvolvimento do século XX.” “O Brasil não precisa de um gerentão” (referindo-se a Dilma). “Meus adversários criam duas novelas: numa, o Brasil é todo azul, na outra é cor-de- rosa.” Marina se diz contra “o ‘promessômetro’ para ganhar simpatia”. Quer acabar com o “voto por gratidão” e criar o “voto cidadão”. Difícil, inviável, dirão, mas há um componente de sedução em sua fala.
Na semana passada, depois que Lula proclamou, em mais um comício – “Nós somos a opinião pública” –, a menina do dedo verde reagiu: “Eu acredito na liberdade de imprensa. Acho que o presidente fez uma crítica à imprensa que é contraditória com toda a sua trajetória dentro do PT”.
Dilma perdeu a fachada de paz e amor e reagiu com fúria às denúncias na imprensa. “Ela teve uma recaída. Parecia até ela mesma”, teria dito um aliado da petista, segundo a Folha de S.Paulo. A outra má impressão da semana foi a entrevista de José Serra ao Bom dia Brasil, na TV Globo. Não deixou que os jornalistas perguntassem quase nada. Impedia apartes, num tom professoral e prepotente que afasta até seus eleitores. A uma repórter do humorístico CQC, da Bandeirantes, Serra perguntou se ela tinha namorado. Não é a primeira vez que perde a noção.
Sem plásticas ou cabeleireiros, Marina cresceu de estatura ao longo da campanha. Seu discurso a princípio ambientalista ampliou-se e ganhou consistência no campo dos valores e da ética. Mesmo que a enorme maioria dos brasileiros não vote nela, sabe-se o que sua candidatura representa: uma terceira via, de olho no desenvolvimento sustentável do século XXI, que não comporta esmolas para uma massa tutelada e semianalfabeta. Quando deixou o governo Lula, após quedas de braço com Dilma, Marina afirmou: “Perco o pescoço, mas não perco o juízo”. E não perdeu mesmo.
RUTH DE AQUINO
é diretora da sucursal de ÉPOCA no Rio de Janeiro
FONTE: SITE EPOCA.COM
OPINIÃO
QUEM VOCÊ ACHA QUE MARINA SILVA DEVE APOIAR?
domingo, 29 de agosto de 2010
FIQUE PLUGADO SEMPRE!! "LER UM ATO DE COMUNHÃO COM O MUNDO."
DESABAFO DE HERBERT VIANA SOBRE OS VALORES DE HOJE!
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode; envelhecer, não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação. [...]
Cirurgia de lipoaspiração? Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipos e muito mais piração? Uma coisa é saúde outra é obsessão.
O mundo pirou, enlouqueceu. Hoje, Deus é a autoimagem. Religião é dieta. Fé, só na estética. Ritual é malhação. Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem. Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode; envelhecer, não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação. Qualquer um bem sucedido é exemplo de sucesso. A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?
A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem. Imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa. Não importa o outro, o coletivo.
Jovens não têm mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada. Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar correr, viver muito, ter uma aparência legal, mas...
Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural. Não é, não pode ser. Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude. Que eu me acalme. Que o amor sobreviva. 'Cuide bem do seu amor, seja ele quem for'. Herbert Vianna
Herbet Vianna é cantor e compositor.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode; envelhecer, não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação. [...]
Cirurgia de lipoaspiração? Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipos e muito mais piração? Uma coisa é saúde outra é obsessão.
O mundo pirou, enlouqueceu. Hoje, Deus é a autoimagem. Religião é dieta. Fé, só na estética. Ritual é malhação. Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem. Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode; envelhecer, não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação. Qualquer um bem sucedido é exemplo de sucesso. A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?
A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem. Imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa. Não importa o outro, o coletivo.
Jovens não têm mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada. Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar correr, viver muito, ter uma aparência legal, mas...
Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural. Não é, não pode ser. Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude. Que eu me acalme. Que o amor sobreviva. 'Cuide bem do seu amor, seja ele quem for'. Herbert Vianna
Herbet Vianna é cantor e compositor.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
CONTINUE PLUGADO...LEIA E COMENTE!!! ATIVIDADE 3
A Lei Ficha Limpa foi aprovada graças à mobilização de milhões de brasileiros e se tornou um marco fundamental para a democracia e a luta contra a corrupção e a impunidade no país. Trata-se de uma conquista de todos os brasileiros e brasileiras. Para garantir que essa vontade popular se reflita nestas e nas próximas eleições, a Articulação Brasileira contra a Corrupção e a Impunidade (Abracci), com o apoio do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), apresenta o sítio Ficha Limpa – um instrumento de controle social da Lei Ficha Limpa e uma ação de valorização do seu voto!
www.fichalimpa.org.br/ -
Não venda seu voto!!
O voto comprado é a pior arma contra a democracia, já o voto limpo é o melhor remédio para combater a corrupção e a miséria social. Ajude a construir um modelo honesto de se fazer política.
Miguel Sales
Promotor de Justiça
Para se ter eleições limpas, não viciadas, de voto não comprado ou com promessas ilegais ou enganosas, depende da fiscalização que cada cidadão ou eleitor faça sobre elas.
A miséria do povo não pode servir de bandeira para eleger políticos sem ética, indignos ou corruptos. A lei, em busca de eleições não corrompidas, prevê punição contra a grave conduta de se comprar votos, podendo o candidato ter o seu registro cassado ou o seu mandato perdido.
Conforme pesquisa, os meios mais usados para se comprar o voto são: doação de alimentos, remédios, material de construção, óculos, enxovais, fornecimento de documentos, falsas promessas de emprego e até entrega direta de dinheiro.
E depois da eleição tudo continua ao deus-dará, com o povo no mesmo sofrimento. Assim, em vez da maioria dos políticos ter um projeto sério de governo capaz de oferecer melhores condições emprego, segurança, saúde, educação, transporte, moradia, água, esgoto, calçamento e tantos outros serviços públicos essenciais, eles preferem trilhar pelos caminhos da esmola, da demagogia e da malandragem, e depois ainda dizem na rodada de amigos que não devem nada ao povo, pois suas eleições foram compradas.
Há muito que a compra de voto é crime, mas por ser pouco fiscalizada e punida, reina para muitos a certeza da impunidade. Porém, agora, a lei se tornou mais severa, como sempre deveria ser.
Todo cidadão tem o dever de fiscalizar e de denunciar a compra de votos. Denuncie qualquer tipo de compra de voto ao promotor eleitoral de sua cidade. Procedendo assim você está ajudando a combater a corrupção do seu município ou de qualquer lugar.
O VOTO COMPRADO É A PIOR ARMA CONTRA A DEMOCRACIA, JÁ O VOTO LIMPO É O MELHOR REMÉDIO PARA COMBATER A CORRUPÇÃO E A MISÉRIA SOCIAL. AJUDE A CONSTRUIR UM MODELO HONESTO DE SE FAZER POLÍTICA.
O seu voto é um instrumento muito poderoso para mudar as coisas. Quando você negociar o seu voto em troca de uma cesta básica, de um par de óculos, de material de construção ou qualquer outra doação, pode estar tirando da sua comunidade um posto de saúde, uma escola, saneamento, segurança pública, fontes de emprego e outras necessidades fundamentais para sua família e para toda a coletividade.
VOTAR COM A CONSCIÊNCIA LIMPA É PRECISO!
www.cabopress.jex.com.br/artigo/nao+venda+seu+voto
www.fichalimpa.org.br/ -
Não venda seu voto!!
O voto comprado é a pior arma contra a democracia, já o voto limpo é o melhor remédio para combater a corrupção e a miséria social. Ajude a construir um modelo honesto de se fazer política.
Miguel Sales
Promotor de Justiça
Para se ter eleições limpas, não viciadas, de voto não comprado ou com promessas ilegais ou enganosas, depende da fiscalização que cada cidadão ou eleitor faça sobre elas.
A miséria do povo não pode servir de bandeira para eleger políticos sem ética, indignos ou corruptos. A lei, em busca de eleições não corrompidas, prevê punição contra a grave conduta de se comprar votos, podendo o candidato ter o seu registro cassado ou o seu mandato perdido.
Conforme pesquisa, os meios mais usados para se comprar o voto são: doação de alimentos, remédios, material de construção, óculos, enxovais, fornecimento de documentos, falsas promessas de emprego e até entrega direta de dinheiro.
E depois da eleição tudo continua ao deus-dará, com o povo no mesmo sofrimento. Assim, em vez da maioria dos políticos ter um projeto sério de governo capaz de oferecer melhores condições emprego, segurança, saúde, educação, transporte, moradia, água, esgoto, calçamento e tantos outros serviços públicos essenciais, eles preferem trilhar pelos caminhos da esmola, da demagogia e da malandragem, e depois ainda dizem na rodada de amigos que não devem nada ao povo, pois suas eleições foram compradas.
Há muito que a compra de voto é crime, mas por ser pouco fiscalizada e punida, reina para muitos a certeza da impunidade. Porém, agora, a lei se tornou mais severa, como sempre deveria ser.
Todo cidadão tem o dever de fiscalizar e de denunciar a compra de votos. Denuncie qualquer tipo de compra de voto ao promotor eleitoral de sua cidade. Procedendo assim você está ajudando a combater a corrupção do seu município ou de qualquer lugar.
O VOTO COMPRADO É A PIOR ARMA CONTRA A DEMOCRACIA, JÁ O VOTO LIMPO É O MELHOR REMÉDIO PARA COMBATER A CORRUPÇÃO E A MISÉRIA SOCIAL. AJUDE A CONSTRUIR UM MODELO HONESTO DE SE FAZER POLÍTICA.
O seu voto é um instrumento muito poderoso para mudar as coisas. Quando você negociar o seu voto em troca de uma cesta básica, de um par de óculos, de material de construção ou qualquer outra doação, pode estar tirando da sua comunidade um posto de saúde, uma escola, saneamento, segurança pública, fontes de emprego e outras necessidades fundamentais para sua família e para toda a coletividade.
VOTAR COM A CONSCIÊNCIA LIMPA É PRECISO!
www.cabopress.jex.com.br/artigo/nao+venda+seu+voto
domingo, 1 de agosto de 2010
FIQUE PLUGADO... LEIA E COMENTE SOBRE O ASSUNTO- ATIVIDADE 02
<
Artigo II
Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos na Declaração dos Direitos Humanos, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III)
da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948
Homofobia afasta estudantes das escolas no Rio
Estudantes gays, lésbicas e travestis estão deixando a escola por causa da discriminação, segundo dados do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe). A pesquisa informa que cerca de 20% dos alunos homossexuais que iniciam o ano letivo não suportam a perseguição e abandonam os estudos.
Condenada pelos educadores, a homofobia também gera outro grave problema no ambiente escolar: o aumento da violência. Cansados de provocações constantes de colegas e até de professores, muitos estudantes acabam perdendo o controle e partindo para a agressão.
O aluno do 3º ano do Ensino Médio Felipe Sanches, 18 anos, que estuda em uma escola da rede pública, em Nova Iguaçu, conta que desde que assumiu sua homossexualidade, há dois anos, brigou várias vezes. Nunca tinha discutido no colégio até assumir que era gay. Mas depois as provocações começaram. Na maioria das vezes até faço de conta que não é comigo. Mas às vezes o sangue ferve e aí fica impossível não reagir. Quando vejo já parti para briga, confessa Felipe, que já pensou em abandonar a escola por causa do preconceito.
O travesti Roberta, 26 anos, revela que largou a escola no 2º ano do Ensino Médio depois que um professor debochou do fato de ele ser homossexual durante uma aula. Ele vivia jogando piadinhas, fazendo insinuações maldosas a respeito da sexualidade, mas nunca tinha sido direto. Certo dia me cansei e lhe perguntei o que tinha contra os gays. Ele se assustou, disse nada, mas começamos a discutir até que ele me mandou sair da sala. Envergonhada, saí e nunca mais voltei, conta Roberta.
Diretora do Sindicato, a professora Eliza Henriques Martins, 43 anos, que é lésbica, afirma que os professores no Rio não estão preparados para lidar com situações de conflito geradas pela homofobia. É esse despreparo que permite que a homofobia siga agravando não só o problema da evasão escolar, como também o do aumento da violência nas escolas, que já está saindo do controle dos professores e diretores, alerta Eliza.
O problema da homofobia nos colégios do Rio obrigou o Sepe a criar a Secretaria de Gênero e Combate à Homofobia. Através desta secretaria nós começamos o Seminário de Múltiplos Olhares, através do qual promovemos debates e reuniões para debater o problema da homofobia dentro das escolas, explica a também diretora do Sepe Marize de Oliveira Pinto, 50 anos, que é heterossexual e condena a homofobia.
Todos têm direito à educação, seja lá qual for a sua orientação sexual. Não podemos aceitar que jovens sejam obrigados a abandonar os estudos e tenham de usar a força física para que sejam respeitados, ressalta.
FONTE : noticias.terra.com.br
Artigo II
Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos na Declaração dos Direitos Humanos, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III)
da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948
Homofobia afasta estudantes das escolas no Rio
Estudantes gays, lésbicas e travestis estão deixando a escola por causa da discriminação, segundo dados do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe). A pesquisa informa que cerca de 20% dos alunos homossexuais que iniciam o ano letivo não suportam a perseguição e abandonam os estudos.
Condenada pelos educadores, a homofobia também gera outro grave problema no ambiente escolar: o aumento da violência. Cansados de provocações constantes de colegas e até de professores, muitos estudantes acabam perdendo o controle e partindo para a agressão.
O aluno do 3º ano do Ensino Médio Felipe Sanches, 18 anos, que estuda em uma escola da rede pública, em Nova Iguaçu, conta que desde que assumiu sua homossexualidade, há dois anos, brigou várias vezes. Nunca tinha discutido no colégio até assumir que era gay. Mas depois as provocações começaram. Na maioria das vezes até faço de conta que não é comigo. Mas às vezes o sangue ferve e aí fica impossível não reagir. Quando vejo já parti para briga, confessa Felipe, que já pensou em abandonar a escola por causa do preconceito.
O travesti Roberta, 26 anos, revela que largou a escola no 2º ano do Ensino Médio depois que um professor debochou do fato de ele ser homossexual durante uma aula. Ele vivia jogando piadinhas, fazendo insinuações maldosas a respeito da sexualidade, mas nunca tinha sido direto. Certo dia me cansei e lhe perguntei o que tinha contra os gays. Ele se assustou, disse nada, mas começamos a discutir até que ele me mandou sair da sala. Envergonhada, saí e nunca mais voltei, conta Roberta.
Diretora do Sindicato, a professora Eliza Henriques Martins, 43 anos, que é lésbica, afirma que os professores no Rio não estão preparados para lidar com situações de conflito geradas pela homofobia. É esse despreparo que permite que a homofobia siga agravando não só o problema da evasão escolar, como também o do aumento da violência nas escolas, que já está saindo do controle dos professores e diretores, alerta Eliza.
O problema da homofobia nos colégios do Rio obrigou o Sepe a criar a Secretaria de Gênero e Combate à Homofobia. Através desta secretaria nós começamos o Seminário de Múltiplos Olhares, através do qual promovemos debates e reuniões para debater o problema da homofobia dentro das escolas, explica a também diretora do Sepe Marize de Oliveira Pinto, 50 anos, que é heterossexual e condena a homofobia.
Todos têm direito à educação, seja lá qual for a sua orientação sexual. Não podemos aceitar que jovens sejam obrigados a abandonar os estudos e tenham de usar a força física para que sejam respeitados, ressalta.
FONTE : noticias.terra.com.br
sexta-feira, 16 de julho de 2010
ESTAMOS DE VOLTA!!! Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire
FIQUE BEM PLUGADO ... LEIA MAIS... COMENTE MAIS... 01

QUERO VOLTAR A CONFIAR
"Fui criado com princípios morais comuns: Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror…
Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão. Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, Filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo? Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “ temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER” E definitivamente bela, como cada amanhecer. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu de primavera, leve como a brisa da manhã! Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Vamos voltar a ser “gente” Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito… Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar…
Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!"
TEXTO PRODUZIDO POR ARNALDO JABOR
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