IV SEMANA DE LEITURA

PROJETO TECENDO TEXTOS - ANO 3.
III SEMANA DE LEITURA - Machado de Assis e o jovem leitor do
século XXI.
OFICINAS VIVENDO LEITURAS
ESTUDANTES 3º ANO A - 2008.

Não deveríamos ler nada com indiferença. Ler é um ato de encontro - leitor,
texto, mundo. Ler é descortinar horizontes. É (re)conhecer o passado, é tocar o futuro...É APRENDER!

Márcia Mendes



Educar para a vida, esse é o sentido do trabalho do/a educador/a. A SEMANA DE LEITURA do Colégio Monsenhor Luiz Ferreira de Brito nasceu do desejo constante de ampliar o universo leitor dos/as estudantes e dos/as professores/as para que ambos potencializem a leitura de mundo e, por conseguinte, da palavra grávida de poesia, de sonho, de vida. Ler pode ser encontro, descoberta, liberdade.

Esse ano, a IV SEMANA DE LEITURA traz como tema RELAÇÕES DE GÊNERO E SUAS DIVERSAS LINGUAGENS - o tema abordado faz parte do PROJETO " A PALAVRA, SOCIEDADE, SEXUALIDADE E ETNIA", desenvolvido durante o ano em curso. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres é uma das 8 metas do milênio.

Em dó maior queremos mostrar as habilidades de nossos/as estudantes, colocandos/as em contato com a leitura e as diferentes linguagens para que aprendam as várias formas de ler e "lançar mundos no mundo."

A IV SEMANA DE LEITURA está dividida em quatro momentos:

1. Estações de apresentação - mostras de trabalhos produzidos durante o projeto.

2. Trocando leituras - leituras de textos produzidos ou não por estudantes, professores/as e convidados/as.

3. Em dó maior- a música que vibra na escola.

4. Oficinas Vivendo Leituras - Monitores - estudantes da turma do 2º G trocam ideias com estudantes do 5º ano que visitarão o evento sobre as relações de gênero. O trabalho prosposto é orientado pelas professoras Márcia Mendes e Angélica Reis.

Luz e paz,


Márcia Mendes

HISTÓRIA DA MULHER - RANÇOS E AVANÇOS

Histórias entrelaçadas - "mulheres de papel" e mulheres reais

“Todos os brasileiros, qualquer que tenha sido o lugar de seu nascimento, têm iguais direitos à fruição dos bens distribuídos pelo seu governo, assim como à consideração e ao interesse de seus concidadãos.” Nísia Floresta”, 1853.

A MULHER NA POLÍTICA
Neusa Cadore
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As mulheres rebelaram-se contra a submissão diante do poder patriarcal representado pelo masculino através do feminismo, um movimento político, de ideias e práticas, que tem o objetivo de construir uma sociedade com justiça e igualdade para todos e todas, sem opressão e discriminação das mulheres.
O 8 de março, Dia Internacional da Mulher, foi a data em que as feministas deliberaram a partir da 2ª Conferência de Mulheres Socialistas, ocorrida em 1910, na cidade dinamarquesa de Copenhagen, que seria o dia em que todas as mulheres do mundo estariam comemorando as conquistas adquiridas. Protestando contra a violência, a desigualdade a que ainda encontram-se submetidas, reivindicando a garantia de direitos, uma sociedade sem preconceito, sem violência e reafirmando que os direitos humanos são também direitos das mulheres.
A data homenageia as mulheres operárias de Nova Iorque que foram trancadas em seu local de trabalho, cujo galpão atearam fogo. Nesse episódio morreram queimadas 129 trabalhadoras porque reivindicavam melhores condições de trabalho.
Buscando atender às demandas dos movimentos das mulheres, o presidente Lula, criou em 2003 a Secretaria, com status de ministério que tem a finalidade de formular, propor e executar políticas para as mulheres, garantindo assim as condições para o enfrentamento das desigualdades de gênero no nosso país.
O ano de 2094, instituído como Ano da Mulher, foi marcado principalmente pela convocatória da I Conferência Nacional de Políticas para as mulheres com o objetivo de definir diretrizes para a fundamentação de um Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.
Já em 2007, aconteceu a II Conferência de Políticas para as Mulheres, novamente um marco importante, visto que debatemos, refletimos e avaliamos a implementação do Plano Nacional, além de analisarmos a participação política das mulheres nos espaços de poder. Ao nosso entender, a participação política das mulheres contribui para a construção da democracia e da cidadania, uma vez que nós constituímos mais da metade da população brasileira e do eleitorado. Assim, a reduzida participação e representação política das mulheres empobrece a democracia, pois significa acesso restrito das mulheres aos espaços de decisão sobre os rumos do país, do seu desenvolvimento e de suas políticas.
Em 2006 foram eleitas apenas 123 deputadas estaduais no país, sendo que na Bahia o número de parlamentares aprentou um timído crescimento, passando de cinco para oito no total de 63 cadeiras na Assembleia Legislativa. As mulheres têm, portanto, um desafio de ampliar sua participação no poder público para implementar as mudanças necessárias que tanto almejamos.
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Neusa Cadore - Ex- prefeita de Pintada (1997 e 2004), deputada estadual pelo PT. E-mail:neusacadore@alba.ba.gov.br
Fonte: Jornal A Tarde - 08/03/2008.

INTERAGINDO

1. Comente sobre a história da mulher - ranços e avanços ( slides apresentados na aula).

2. Indique os ranços ainda presentes na vida da mulher.

3. Por que a discussão sobre relações de gênero é importante na sala de aula?

4. Comente sobre a participação da mulher nos espaços de poder.

Envie seu trabalho até a data prevista.

Trocar textos...

“No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar – um estribilho antigo, um carinho no momento preciso, o folhear de um livro de poemas, o cheiro que tinha um dia o próp rio vento.” Mário Quintana